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Arte e Tecnologia: as novas formas de contemplação

A tecnologia imersiva é o mais novo e comum desejo das exposições artísticas. Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo no uso de novas tecnologias para comtemplar obras de artes de maneiras diferentes e inovadoras. Obras grandiosas de pintores clássicos estão sendo projetadas em grandes telas, tornando-as interativas e proporcionando aos expectadores uma experiência única e intensa junto à arte.

A tecnologia tem permitido que artistas utilizem novas ferramentas e mídias para criar arte, bem como tornar as obras de arte mais acessíveis e interativas para o público. Além disso, tem sido um campo crescente, que tem proporcionado novas formas de consumir arte e experimentar sua criação. Algumas ferramentas como realidade virtual, realidade aumentada, arte digital, arte interativa e museus em 360º, proporcionam experiências imersivas para que os usuários interajam com obras de arte dentro de um ambiente virtual.

Imagem ilustrativa da exposição de arte com projeção das telas de Van Gogh.
Figura 1: Exposição de arte com projeção das telas de Van Gogh

Essas são algumas das novas formas de consumir arte e que a tecnologia tem possibilitado oportunidades emocionantes para experimentar e interagir com a arte. A arte e a tecnologia estão cada vez mais interligadas, e traz alternativas para as novas maneiras de contemplação da arte, atraindo um público mais diverso, nesse contexto, estabelece uma relação mais próxima, proporcionada pelo uso da tecnologia. A interatividade que a tecnologia propicia permite que o público experimente a arte de maneira mais envolvente, significativa e pessoal.

As novas formas de exposição acabam atraindo um público diverso, que se sente mais à vontade para contemplar as obras, nesse contexto, estabelece uma relação mais próxima que é proporcionada pela tecnologia. A dualidade entre a arte e o entretenimento existe, saber diferenciá-las é importante, ao mesmo passo, precisamos compreender que esse dualismo é uma realidade de uma nova era para o desenvolvimento tecnológico e artístico.

O entretenimento, como a própria palavra já sugere tem o objetivo de entreter, de manter a sua atenção com foco em alguma coisa, com intuito de gerar apenas um ambiente descontraído, mesmo que não seja educativo. A Arte por sua vez, já ocupa outro espaço, ela tem como maior objetivo ser um meio com finalidade para proporcionar reflexão e criticidade. Desperta no ser humano um olhar pontual para aquilo que se propõe a indagar.

Quando tratamos de Arte e Tecnologia devemos entender que ambos devem caminhar juntos, compreendendo a importância do olhar crítico sobre a obra artística, mesmo que ela esteja atrelada ao entretenimento.

O novo olhar proporcionado pela arte digital e tecnológica constitui uma atual forma de fazer arte, que responde e atende aos anseios do homem moderno. A conectividade e desejo de interação com as coisas se tornou uma necessidade da nossa geração, que precisa de estímulos sensoriais o tempo inteiro. Ao contemplarmos as obras com essa perspectiva nos permitimos explorar diversas sensações e sentidos, tais como: o visual, o tátil, e por vezes até a audição. Tudo faz parte de um conjunto de ações que visam a melhoria da experiência para apreciar a obra.

Essa nova forma de interação nos leva a questionar: Por que é tão mais atrativo consumir a arte tecnológica? Com essa inovação para contemplar e viver a arte podemos fazer diversas análises, inclusive levar para sala de aula como proposta de atividade curricular.

Não é à toa que a Arte segue como componente curricular imprescindível na BNCC. Ela desperta nos indivíduos a capacidade de criatividade e pensamento crítico. Essas habilidades desenvolvem um olhar diferente, questionador e reflexivo. As inferências acerca do ser, do existir e do seu lugar em sociedade são reflexões filosóficas que as artes nos promovem, despertam e aproximam da experimentação, e da nossa capacidade criativa.

Imagem ilustrativa da galeria de um museu
Figura 2: Galeria de um museu

O Jornal da Globo realizou uma pequena matéria falando um pouco sobre essas obras sensoriais e dessa interação entre Arte e Tecnologia. Entrevistas com os espectadores, produtores e especialistas em arte falam um pouco sobre essa experiência. Confira!

E que tal fazer uma visita a um Museu sem sair de casa? Levar essa experiência para uma sala de aula, uma reunião com amigos ou com a família. Antes da pandemia de Covid 19, tudo que se relacionava com tecnologia e inovação estava ainda muito restrito a uma pequena parcela do público e se dividia entre as pessoas que trabalhavam diretamente com tecnologia ou as pessoas que tinham um interesse na área, como curiosos e entusiastas.

Durante o período pandêmico fomos bombardeados com informações, que dentro do campo da tecnologia serviriam como ferramentas para auxiliar no processo de ensino aprendizagem, que passou a ser remoto. A novidade dentro do âmbito educacional, e de todas as novas formas de aprendizado precisaram ser reinventas, com isso, ferramentas como essas de realidade virtual, realidade aumentada dentre outras precisaram ser evidenciadas, e agora, é possível fazermos visitas aos museus em 360º.

Conhecer os artistas, as obras mais famosas e literalmente passear dentro desses espaços sem sair de casa. Esse acesso, com o apoio da tecnologia, tem se tornado muito mais inclusivo. Podemos vivenciar experiências diversas, além de nos proporcionar um momento único.

FAÇA UMA VISITA AOS MUSEUS EM 360º

Museu do Louvre

Museu Frida Khalo

Museu do Amanhã

Museu Republicano

Museu de Paleontologia

Gabinete Português de Leitura – Bahia

Japan House

DICA PARA APLICAR EM SALA DE AULA

Desde o 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental, temos habilidades na BNCC que podem e devem ser trabalhadas explorando a Arte como recurso tecnológico, bem como, a visita e o conhecimento de locais para armazenamento da memória histórica, os museus.

Seguem algumas dessas habilidades para serem planejadas e aplicadas em sala de aula, utilizando o recurso dos Museus 360°. Esse é o tipo de atividade de contexto multidisciplinar e interdisciplinar, podemos explorar diversas abordagens dentre elas as habilidades da BNCC: (EF15AR01); (EF15AR03); (EF15AR26); (EF03HI06); (EF05HI10); (EF69AR35). Bem como as habilidades de Computação – complemento à BNCC: (EF02CO05); (EF03CO06); (EF03CO07); (EF03CO08); (EF03CO09); (EF04CO06); (EF04CO08); (EF05CO08); (EF05CO09); (EF05CO10).

Gostou das experiências? Espero que você tenha feito descobertas incríveis. Se quiser buscar outras, faça uma pesquisa básica: ‘Museus com visitação em 360’ e aparecerá diversas opções de locais disponíveis para esse tipo de visitação.

Compartilhe conosco nos comentários as opções de Museus que achou mais interessantes.

Até a próxima,

Paloma Marques


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Mestra em Educação, Pós Graduada em EaD e as Tecnologias Educacionais, Pós Graduanda em Filosofia, Conhecimento e Educação. Graduada em Artes Visuais, Filosofia e Pedagogia. Atuo como Pedagoga no setor de Desenvolvimento de Produtos na Casa da Robótica. Realizo o planejamento, produção, criação e revisão dos materiais educativos com ênfase em Robótica Educacional. Aprendiz de programação em blocos e fascinada em contribuir para o desenvolvimento de pessoas por meio da educação.

Paloma Marques

Mestra em Educação, Pós Graduada em EaD e as Tecnologias Educacionais, Pós Graduanda em Filosofia, Conhecimento e Educação. Graduada em Artes Visuais, Filosofia e Pedagogia. Atuo como Pedagoga no setor de Desenvolvimento de Produtos na Casa da Robótica. Realizo o planejamento, produção, criação e revisão dos materiais educativos com ênfase em Robótica Educacional. Aprendiz de programação em blocos e fascinada em contribuir para o desenvolvimento de pessoas por meio da educação.

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